Prémio Escolar Ano Europeu do Património Cultural 2018 – Escola distinguida com Menção Honrosa
O Prémio Escolar AEPC 2018 levou a Escola, uma vez mais, a destacar-se no panorama nacional. Apesar de não ter sido contemplada com o prémio maior, na sua categoria, a simples menção honrosa permite-lhe ostentar a grandeza pela divulgação do património cultural de Esmoriz e Ovar, com um pormenor de ligação a Inglaterra. De facto, os dois trabalhos apresentados pelas alunas Ana Cunha e Daniela Soares, do 10.º ano – Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural, e pelo aluno António José, do 12.º ano – Curso Profissional de Multimédia, sob a coordenação do professor António João Lopes, acabaram por cativar não apenas a plateia mas também as entidades que presidiam ao certame. No final da cerimónia de entrega dos prémios, ocorrida na Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa, em 8 de junho último, as entidades que presidiram à cerimónia e outros elementos do júri deram-nos expressamente os parabéns pelo trabalho apresentado. E quem eram estas entidades? Nem mais nem menos que a Secretária de Estado da Educação, Dr.ª Alexandra Leitão, a Dr.ª Isabel Alçada e o Dr. Guilherme de Oliveira Martins. Curiosamente, estas duas personalidades já foram ministros da educação. Também os representantes do Centro de Investigação para Tecnologias Interativas da Universidade Nova de Lisboa nos fizeram chegar a sua admiração pelo trabalho apresentado. A sessão iniciou-se com a mensagem do Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa que saudou os participantes e, como é natural, tentou cativar-nos para a promoção do conhecimento do património cultural nacional e europeu.
Os trabalhos apresentados pelos nossos digníssimos representantes incidiram sobre aspetos que caracterizam a cidade de Londres, ao longo de muitos anos, estabelecendo depois uma relação com Portugal: o vinho do Porto e a indústria de tanoaria de que Esmoriz foi um centro produtor, durante muitos anos, e a particularidade do “chá das 5” que a princesa portuguesa, D. Catarina de Bragança, levou para terras de Sua Majestade e que, soberbamente, pode ser acompanhado pelo dulcíssimo pão-de-ló de Ovar. O segundo trabalho incidiu sobre a especificidade ovarense – cidade-museu do azulejo. Mostraram-se variedades de azulejo, diversas fachadas de casas e outros aspetos que marcam o nosso património.
Estes dois trabalhos, em formato digital, corresponderam assim à proposta das entidades nacionais que promoveram o Ano Europeu do Património Cultural: os ministérios da Educação e Cultura, o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares e a Fundação Calouste Gulbenkian. Não trouxemos o tablet gráfico, mas connosco viajaram o diploma e os livros recebidos, mas sobretudo a vaidade e o orgulho de levarmos lá longe o nome da nossa escola e da nossa terra.
(Texto amavelmente elaborado pelo Professor Fernando Frazão que nos acompanhou nesta viagem a Lisboa)