Imprimir

Comemoração do 379º aniversário da Restauração da Independência de Portugal, com uma exposição na Biblioteca Escolar

Escrito por Webmaster. Publicado em Agrupamento

Os professores de História, que lecionam o 9º ano, em colaboração com os seus alunos e a Biblioteca Escolar vão assinalar o 379º aniversário da Restauração da Independência de Portugal face a Espanha, convidando toda a comunidade a visitar a nossa exposição. Porque é feriado no dia 1 de dezembro? O dia 1 de dezembro é feriado em Portugal porque se assinala mais um aniversário da revolta dos Conjurados contra a União Ibérica, que aconteceu no dia 1 de dezembro de 1640. Portugal voltou a ser um país independente, depois de 60 anos sob o reinado dos Filipes (1580 a 1640). Tudo começou com a morte de D. Sebastião, (1557-1578), na batalha de Alcácer Quibir. Sem sucessores diretos, a morte de D. Sebastião mergulhou Portugal numa grave crise política. Durante dois anos, de 1578 a 1580, o trono foi entregue ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique. Quando o Cardeal morreu o problema de sucessão ao trono continuava por resolver e sem solução pacífica à vista. Surgem vários pretendentes ao trono de Portugal, em 1580, mas os principais candidatos, eram todos netos de D. Manuel II: Filipe II, rei de Espanha, D. Catarina, duquesa de Bragança  e D. António, prior do Crato.

Em 1580 Filipe II invadiu Portugal sem grande resistência. São convocadas as Cortes de Tomar, nas quais Filipe II de Espanha é aclamado rei, com o título de Filipe I de Portugal. Mas se é verdade, que Filipe II honrou a sua palavra, cumprindo com as promessas que fez nas Cortes de Tomar, o mesmo não aconteceu, mais tarde, com os seus sucessores, pois durante a União Ibérica (1580-1640), foram três os reis espanhóis que governaram Portugal, Filipe I, Filipe II e Filipe III. Descontentes com a situação económica e política do país, alguns nobres portugueses, apoiados pelo povo, preparam uma revolta que levam a cabo com sucesso no dia 1 de dezembro de 1640, dando-se a Restauração da Independência. Com a Restauração da Independência dá-se não só a aclamação de D. João, duque de Bragança, com o título de rei, subindo ao trono como D. João IV, como se inicia o caminho para a restauração da independência de Portugal face a Espanha, que só é reconhecida em 1668. É importante celebrarmos todos a vitória da liberdade, direito inalienável do ser humano. E nós vamos fazê-lo ao som da música, A Lenda D’el-Rei D. Sebastião, de José Cid.